Omar al-Bashir tomou posse como Presidente do Sudão, mesmo a pender sobre si um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional. No seu discurso, o líder sudanês reafirmou o seu compromisso em levar a cabo o referendo, em Janeiro, sobre a possível independência do Sul do Sudão.
A votação é consequência do acordo de paz de 2005 que pôs termo à guerra civil de duas décadas entre o norte e o sul.
Figuras destacadas do antigo movimento rebelde do sul, o SPLM, saudaram cautelosamente as declarações de Bashir relativamente ao referendo.
O presidente prometeu levar a cabo uma campanha pela união, mas insistiu que a votação seria justa e que iria respeitar os resultados.
Luka Biong do SPLM disse haver preocupações quanto ao período pós-eleitoral.
"O mais importante, especialmente para o povo do sul do Sudão, é o seu compromisso em garantir que o referendo seja conduzido em ambiente livre e justo. E, para mim, o início da discussão, pelos partidos, dos assuntos do período pós-referendo é essencial", disse Luka Biong.
Desconfiança
Entretanto, vários sulistas, incluindo membros da liderança do SPLM, continuam desconfiados em relação ao Presidente Bashir.
O líder sudanês conta igualmente com críticos em Darfur. Bashir foi indiciado pelo TPI por alegados crimes de guerra cometidos na região, denúncias por ele rejeitadas.
Bashir prometeu igualmente trabalhar para o fim da guerra em Darfur e em prol do desenvolvimento da região.
Sete chefes de estado africanos tomaram parte na cerimónia de investidura. Mas vários países ocidentais fizeram-se representar por diplomatas de baixo nível.
Para este grupo de países, o estigma produzido pelo mandado internacional de prisão contra Bashir continua presente.
BBC Africa
A votação é consequência do acordo de paz de 2005 que pôs termo à guerra civil de duas décadas entre o norte e o sul.
Figuras destacadas do antigo movimento rebelde do sul, o SPLM, saudaram cautelosamente as declarações de Bashir relativamente ao referendo.
O presidente prometeu levar a cabo uma campanha pela união, mas insistiu que a votação seria justa e que iria respeitar os resultados.
Luka Biong do SPLM disse haver preocupações quanto ao período pós-eleitoral.
"O mais importante, especialmente para o povo do sul do Sudão, é o seu compromisso em garantir que o referendo seja conduzido em ambiente livre e justo. E, para mim, o início da discussão, pelos partidos, dos assuntos do período pós-referendo é essencial", disse Luka Biong.
Desconfiança
Entretanto, vários sulistas, incluindo membros da liderança do SPLM, continuam desconfiados em relação ao Presidente Bashir.
O líder sudanês conta igualmente com críticos em Darfur. Bashir foi indiciado pelo TPI por alegados crimes de guerra cometidos na região, denúncias por ele rejeitadas.
Bashir prometeu igualmente trabalhar para o fim da guerra em Darfur e em prol do desenvolvimento da região.
Sete chefes de estado africanos tomaram parte na cerimónia de investidura. Mas vários países ocidentais fizeram-se representar por diplomatas de baixo nível.
Para este grupo de países, o estigma produzido pelo mandado internacional de prisão contra Bashir continua presente.
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