Dois relatórios publicados nesta terça-feira, dia 25, sobre as promessas de ajuda feitas a África sugerem falhas tanto da parte dos doadores como dos recipientes.
Em 2005, durante a cimeira de Gleneagles, na Escócia, as nações desenvolvidas concordaram em duplicar a assistência financeira ao continente africano até 2010, disponibilizando 25 mil milhões de dólares suplementares todos os anos.
Mas as últimas estimativas da DATA, o órgão criado para acompanhar a implementação dos pontos acordados na cimeira, dizem que, até ao final do ano, apenas 61% do prometido terá sido efectivamente cumprido.
Do lado dos países mais ricos, a Grã-Bretanha foi a que mais contribuiu, tendo em conta a dimensão da sua economia. A contrastar, a ajuda proveniente de Itália, ao invés de ser incrementada, foi sujeita a cortes de mais de 200 milhões de dólares.
'Falhanço'
O papel de Itália é descrito como um "falhanço absoluto" e o relatório da DATA sugere mesmo que aquele país europeu seja excluído de encontros futuros sobre assistência internacional.
Mas também África é alvo de críticas. Noutro relatório patrocinado pelo ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, pode ler-se que "os problemas crónicos permanecem, nomeadamente a fragilidade dos estados, a corrupção e a ausência generalizada de liberdades fundamentais".
O documento refere como escandalosa a exploração do continente por parte da elite africana, e aponta números: cerca de 1,8 biliões de dólares foram retirados ilegalmente de África desde a década de 70.
Promessas
A importância da ajuda canalizada para o continente é cada vez mais insignificante quando comparada com outros fluxos, nomeadamente as remessas de emigrantes africanos, o investimento privado estrangeiro e as contribuições de entidades filantrópicas, como é o caso da Fundação americana Ford.
Ainda assim, parte da ajuda prometida em Gleneagles, tem beneficiado África em várias áreas, colocando mais crianças nas escolas e reduzindo o número de mortes por doenças como o HIV, a tuberculose e a malária.
BBC Africa
Em 2005, durante a cimeira de Gleneagles, na Escócia, as nações desenvolvidas concordaram em duplicar a assistência financeira ao continente africano até 2010, disponibilizando 25 mil milhões de dólares suplementares todos os anos.
Mas as últimas estimativas da DATA, o órgão criado para acompanhar a implementação dos pontos acordados na cimeira, dizem que, até ao final do ano, apenas 61% do prometido terá sido efectivamente cumprido.
Do lado dos países mais ricos, a Grã-Bretanha foi a que mais contribuiu, tendo em conta a dimensão da sua economia. A contrastar, a ajuda proveniente de Itália, ao invés de ser incrementada, foi sujeita a cortes de mais de 200 milhões de dólares.
'Falhanço'
O papel de Itália é descrito como um "falhanço absoluto" e o relatório da DATA sugere mesmo que aquele país europeu seja excluído de encontros futuros sobre assistência internacional.
Mas também África é alvo de críticas. Noutro relatório patrocinado pelo ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, pode ler-se que "os problemas crónicos permanecem, nomeadamente a fragilidade dos estados, a corrupção e a ausência generalizada de liberdades fundamentais".
O documento refere como escandalosa a exploração do continente por parte da elite africana, e aponta números: cerca de 1,8 biliões de dólares foram retirados ilegalmente de África desde a década de 70.
Promessas
A importância da ajuda canalizada para o continente é cada vez mais insignificante quando comparada com outros fluxos, nomeadamente as remessas de emigrantes africanos, o investimento privado estrangeiro e as contribuições de entidades filantrópicas, como é o caso da Fundação americana Ford.
Ainda assim, parte da ajuda prometida em Gleneagles, tem beneficiado África em várias áreas, colocando mais crianças nas escolas e reduzindo o número de mortes por doenças como o HIV, a tuberculose e a malária.
BBC Africa
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