Mais de um quarto dos inscritos nos cadernos eleitorais do Zimbabué estão mortos, ao passo que mais de dois mil são mais do que centenários, conforme o relatório de uma organização zimbabueana independente divulgado hoje.
Segundo a agência AFP, o documento da Rede de Apoio às Eleições no Zimbabué (ZESN, na sigla em inglês), uma rede de associações locais independentes, mostra que as listas contam com 27 por cento de pessoas que já faleceram.
Por outro lado, um controlo por computador identificou 2.344 pessoas nascidas entre 1901 e 1909 e nove entre 1890 e 1900.
O exame das listas pela ZESN permitiu também identificar 93 "eleitores" com menos de um ano.
O partido do presidente Robert Mugabe, o ZANU-PF, quer eleições gerais este ano, para acabar com dois anos de partilha do poder com o Movimento para a Mudança Democrática, MDC (ex-oposição), do primeiro-ministro, Morgan Morgan Tsvangirai.
O chefe do governo entende que não há condições para um escrutínio equitativo.
A oposição, tal como os observadores, identificou a existência de "eleitores fantasmas" nas listas.
A comissão eleitoral anunciou que a falta de fundos não permitiria "limpar" as listas.
O ZANU-PF e o MDC tinham concordado com a adoção de uma nova Constituição antes das eleições gerais, mas as consultas políticas sobre o texto estão num impasse.
Diário Digital / Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=489767&page=1
Por outro lado, um controlo por computador identificou 2.344 pessoas nascidas entre 1901 e 1909 e nove entre 1890 e 1900.
O exame das listas pela ZESN permitiu também identificar 93 "eleitores" com menos de um ano.
O partido do presidente Robert Mugabe, o ZANU-PF, quer eleições gerais este ano, para acabar com dois anos de partilha do poder com o Movimento para a Mudança Democrática, MDC (ex-oposição), do primeiro-ministro, Morgan Morgan Tsvangirai.
O chefe do governo entende que não há condições para um escrutínio equitativo.
A oposição, tal como os observadores, identificou a existência de "eleitores fantasmas" nas listas.
A comissão eleitoral anunciou que a falta de fundos não permitiria "limpar" as listas.
O ZANU-PF e o MDC tinham concordado com a adoção de uma nova Constituição antes das eleições gerais, mas as consultas políticas sobre o texto estão num impasse.
Diário Digital / Lusa
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