COMUNICADO DE IMPRENSA
07.01.2010
SUDÃO: PLATAFORMA POR DARFUR ACOMPANHA REFERENDO
A Plataforma por Darfur, que congrega várias organizações portuguesas, está a acompanhar o referendo sobre a independência do Sul Sudão, que vai decorrer entre 9 e 15 de Janeiro.
As várias instituições esperam que o processo decorra com justiça e transparência, lembrando que, por causa destas eleições, fora lançada em 2010 a Campanha “Sudão 365”, para alertar a comunidade internacional.
Durante uma semana, a população do Sul do Sudão irá votar para decidir se deseja continuar a fazer parte de um Sudão unido ou prefere formar um país independente. Em 2009, mais de 2500 pessoas foram assassinadas nesta região e mais de 350 mil foram desalojadas.
No Darfur, na sequência de um conflito que já vitimou centenas de milhares de civis, os ataques contra a população continuam e milhões sofrem diariamente nos campos de refugiados.
O Sudão vive, assim, nestes dias, um momento crucial da sua história, após décadas de uma guerra civil que provocou a morte de dois milhões de pessoas e o êxodo de quatro milhões de refugiados.
A previsível separação do Sul fará surgir uma nova nação, vista por alguns Estados como uma ameaça aos seus próprios interesses.
O Governo sudanês não quer perder o controle da região centro-sul de Abyei, rica em reservas de petróleo, que deveria decidir, nesta ocasião, se pertencerá ao Sudão ou ao novo Estado do Sul. O risco de uma nova guerra civil é, por isso, real.
Neste sentido, a Plataforma deseja que o referendo seja conduzido de forma justa, transparente e pacífica, e que o Governo de Cartum respeite a vontade popular, democraticamente expressa, para que no pós-Referendo não haja retaliações sobre a população indefesa.
A Plataforma por Darfur trabalha, desde Agosto de 2007, para a sensibilização da sociedade civil em torno ao conflito na região sudanesa.
Integra instituições como a Amnistia Internacional, os Missionários Combonianos, a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, a Fundação Gonçalo da Silveira, a Antena Fé Justiça Europa-África, a Comissão de Justiça e Paz dos Institutos Religiosos e Mãos Unidas Padre Damião.
07.01.2010
SUDÃO: PLATAFORMA POR DARFUR ACOMPANHA REFERENDO
A Plataforma por Darfur, que congrega várias organizações portuguesas, está a acompanhar o referendo sobre a independência do Sul Sudão, que vai decorrer entre 9 e 15 de Janeiro.
As várias instituições esperam que o processo decorra com justiça e transparência, lembrando que, por causa destas eleições, fora lançada em 2010 a Campanha “Sudão 365”, para alertar a comunidade internacional.
Durante uma semana, a população do Sul do Sudão irá votar para decidir se deseja continuar a fazer parte de um Sudão unido ou prefere formar um país independente. Em 2009, mais de 2500 pessoas foram assassinadas nesta região e mais de 350 mil foram desalojadas.
No Darfur, na sequência de um conflito que já vitimou centenas de milhares de civis, os ataques contra a população continuam e milhões sofrem diariamente nos campos de refugiados.
O Sudão vive, assim, nestes dias, um momento crucial da sua história, após décadas de uma guerra civil que provocou a morte de dois milhões de pessoas e o êxodo de quatro milhões de refugiados.
A previsível separação do Sul fará surgir uma nova nação, vista por alguns Estados como uma ameaça aos seus próprios interesses.
O Governo sudanês não quer perder o controle da região centro-sul de Abyei, rica em reservas de petróleo, que deveria decidir, nesta ocasião, se pertencerá ao Sudão ou ao novo Estado do Sul. O risco de uma nova guerra civil é, por isso, real.
Neste sentido, a Plataforma deseja que o referendo seja conduzido de forma justa, transparente e pacífica, e que o Governo de Cartum respeite a vontade popular, democraticamente expressa, para que no pós-Referendo não haja retaliações sobre a população indefesa.
A Plataforma por Darfur trabalha, desde Agosto de 2007, para a sensibilização da sociedade civil em torno ao conflito na região sudanesa.
Integra instituições como a Amnistia Internacional, os Missionários Combonianos, a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, a Fundação Gonçalo da Silveira, a Antena Fé Justiça Europa-África, a Comissão de Justiça e Paz dos Institutos Religiosos e Mãos Unidas Padre Damião.
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