domingo, 21 de fevereiro de 2010

Missão da ONU que protege os deslocados do Darfur no Chade pode deixar de existir


Um alto responsável da ONU vai ao Chade esta semana para pedir ao presidente Idriss Deby que autorize a continuação de acolhimento no seu território dos capacetes azuis encarregados proteger os deslocados da guerra civil do Darfur.


Alain Roy, chefe do departamento de manutenção de paz da ONU, tentará conseguir que Deby recue no seu pedido de retirada rápida da Missão das Nações Unidas para o Chade e República Centro-Africana (Minurcat).O mandato da Minurcat expira em 15 de Março e Deby pediu para não ser renovado pelo Conselho de Segurança, por esta força ser um "fracasso".
Contudo, o órgão superior da ONU está pouco propenso a fazer retirar a força, sobretudo de forma precipitada, por dela depender a segurança de meio milhão de civis.
A visita do responsável das Nações Unidas ocorre numa altura em que o Sudão e o Movimento para a Justiça e Igualdade (JEM), um dos dois principais grupos rebeldes do Darfur, província ocidental do Sudão, procuram o diálogo com a assinatura sábado de uma trégua.
O Minurcat foi criado em 2007 para assegurar a segurança dos refugiados e deslocados no Chade e República Centro-Africana, dois países afectados indirectamente pela guerra no Darfur.
A força multinacional conta com 2.800 elementos, militares, polícias e civis.
Lusa

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