ROMA, domingo, 11 de julho de 2010 (ZENIT.org) - Segundo o bispo sudanês Dom Paride Taban, o povo de seu país está decidido a desempenhar seu papel no referendo previsto para janeiro de 2011, quando se decidirá sobre uma eventual independência em relação ao Sudão do Norte.
Falando à associação humanitária internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o prelado demonstrou preocupação com a crescente instabilidade no Sudão após as eleições de abril.
Dom Taban afirmou que suas esperanças de um futuro de paz ganharam novo fôlego com os recentes comentários feitos por Salva Kiir, presidente do semi-autônomo Sudão do Sul, que disse não acreditar na possibilidade de um retorno à violência.
Referindo-se à fase de transição que se seguiu ao acordo de paz de 2005, assinado entre o norte e o sul do país, o bispo comentou que, "mesmo durante este período, as pessoas enfrentaram sérios desafios, mas não houve uma guerra de amplas proporções".
De qualquer forma, Dom Taban reconheceu que tudo dependerá do presidente Bashir respeitar os resultados de referendo.
"Se o que o presidente Bashir diz sobre o resultado do referendo for verdade, então será um bem, mas ainda não sabemos o que ocorrerá", disse o prelado.
"Deixemos que o povo decida. Não forcemos ninguém, seja numa direção ou outra. Ajudemos as pessoas a serem felizes", acrescentou.
"Não será fácil, mas devemos aprender a partilhar os recursos de que dispomos - inclusive o petróleo."
"O povo do sul pode ser de boa vontade, mas precisa do apoio da comunidade internacional - assinalou. Precisa ser reforçado, caso contrário muitos temerão um retorno à guerra", concluiu.
Falando à associação humanitária internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o prelado demonstrou preocupação com a crescente instabilidade no Sudão após as eleições de abril.
Dom Taban afirmou que suas esperanças de um futuro de paz ganharam novo fôlego com os recentes comentários feitos por Salva Kiir, presidente do semi-autônomo Sudão do Sul, que disse não acreditar na possibilidade de um retorno à violência.
Referindo-se à fase de transição que se seguiu ao acordo de paz de 2005, assinado entre o norte e o sul do país, o bispo comentou que, "mesmo durante este período, as pessoas enfrentaram sérios desafios, mas não houve uma guerra de amplas proporções".
De qualquer forma, Dom Taban reconheceu que tudo dependerá do presidente Bashir respeitar os resultados de referendo.
"Se o que o presidente Bashir diz sobre o resultado do referendo for verdade, então será um bem, mas ainda não sabemos o que ocorrerá", disse o prelado.
"Deixemos que o povo decida. Não forcemos ninguém, seja numa direção ou outra. Ajudemos as pessoas a serem felizes", acrescentou.
"Não será fácil, mas devemos aprender a partilhar os recursos de que dispomos - inclusive o petróleo."
"O povo do sul pode ser de boa vontade, mas precisa do apoio da comunidade internacional - assinalou. Precisa ser reforçado, caso contrário muitos temerão um retorno à guerra", concluiu.
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