ROMA, sexta-feira, 11 de junho de 2010 (ZENIT.org) – Na República Democrática do Congo, os ex-meninos-soldados necessitam urgentemente de ajuda para superar os traumas de guerra e poderem voltar a viver uma vida normal.
A associação humanitária internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) está promovendo uma iniciativa de amplo alcance neste sentido, oferecendo auxílio a mais de mil refugiados que escaparam da milícia rebelde Exército de Resistência do Senhor (Lord's Resistance Army, LRA), com base em Uganda, que, em seus ataques à província de Haut-Uélé, no nordeste do país, destruiu povoados inteiros, sequestrando os meninos e matando de forma indiscriminada.
Segundo o bispo Julien Andavo Mbia, de Isiro-Niangara, responsável por supervisionar os esforços em favor dos refugiados, os meninos sequestrados estão sob sério risco.
“Os meninos são treinados para o combate, enquanto as meninas são obrigadas a se tornar escravas sexuais”, denunciou o prelado.
O programa do bispo Mbia prevê, além do fornecimento de comida e peças de vestuário aos sobreviventes dos ataques, o atendimento médico dos feridos – algumas das vítimas tiveram os lábios e as orelhas arrancados.
Segundo a organização internacional Médicos sem Fronteiras, são comuns os relatos de meninos obrigados a matar os próprios pais.
“É difícil imaginar a crueldade destes meninos, drogados para serem capazes de matar os próprios familiares. Aqueles que oferecem resistência são mortos diante dos demais”, conta Christine du Coudray Wiehe, especialista em África da AIS.
Segundo o missionário comboniano padre Romano Segalini, as crianças e os jovens “estão traumatizados, e muitos deles estão gravemente doentes”.
“Passaram através do inferno, mas agora estão connosco e queremos ajudá-los a encontrar nova esperança”, acrescentou o sacerdote, que presta assistência a 22 ex-meninos-soldados na fronteira com Uganda.
“Muitos deles foram feridos; nos mostraram suas cicatrizes, resultado das violências a que foram submetidos. As meninas foram todas violentadas”, afirmou.
AIS apoia a Igreja nesta região sofrida custeando também a formação de 47 seminaristas junto ao seminário maior de S. Mbaga Tuzine em Murhesa.
A associação humanitária internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) está promovendo uma iniciativa de amplo alcance neste sentido, oferecendo auxílio a mais de mil refugiados que escaparam da milícia rebelde Exército de Resistência do Senhor (Lord's Resistance Army, LRA), com base em Uganda, que, em seus ataques à província de Haut-Uélé, no nordeste do país, destruiu povoados inteiros, sequestrando os meninos e matando de forma indiscriminada.
Segundo o bispo Julien Andavo Mbia, de Isiro-Niangara, responsável por supervisionar os esforços em favor dos refugiados, os meninos sequestrados estão sob sério risco.
“Os meninos são treinados para o combate, enquanto as meninas são obrigadas a se tornar escravas sexuais”, denunciou o prelado.
O programa do bispo Mbia prevê, além do fornecimento de comida e peças de vestuário aos sobreviventes dos ataques, o atendimento médico dos feridos – algumas das vítimas tiveram os lábios e as orelhas arrancados.
Segundo a organização internacional Médicos sem Fronteiras, são comuns os relatos de meninos obrigados a matar os próprios pais.
“É difícil imaginar a crueldade destes meninos, drogados para serem capazes de matar os próprios familiares. Aqueles que oferecem resistência são mortos diante dos demais”, conta Christine du Coudray Wiehe, especialista em África da AIS.
Segundo o missionário comboniano padre Romano Segalini, as crianças e os jovens “estão traumatizados, e muitos deles estão gravemente doentes”.
“Passaram através do inferno, mas agora estão connosco e queremos ajudá-los a encontrar nova esperança”, acrescentou o sacerdote, que presta assistência a 22 ex-meninos-soldados na fronteira com Uganda.
“Muitos deles foram feridos; nos mostraram suas cicatrizes, resultado das violências a que foram submetidos. As meninas foram todas violentadas”, afirmou.
AIS apoia a Igreja nesta região sofrida custeando também a formação de 47 seminaristas junto ao seminário maior de S. Mbaga Tuzine em Murhesa.
Sem comentários:
Enviar um comentário